ANOMALIA Vol. 1

Ribeiro, António F. (1993). O imaginário mítico – dimensões antropológicas do fenómeno OVNI contemporâneo. ANOMALIA, Vol. 1, pp. 7-20.

Resumo: Esta reflexão visa, sobretudo, aflorar a observação e desempenho de indicadores atropo-sociológicos sobre a evolução humana em geral. A visão diacrónica pretende traduzir essa trajectória, a fim de não perdermos de vista que o homem de hoje é o resultado de uma longa evolução, em que os aspectos bio-psico-socio-culturais, espaço-temporalmente definidos, devem ser tomados em conta.

Armada, Fina d’ (1993). Fenómenos celestes cruciformes. ANOMALIA, Vol. 1, pp. 21-42.

Resumo: Este trabalho reune oito descrições da observação de fenómenos celestes cruciformes em diferentes épocas e lugares, que merceram explicações diversas. Dá-se realce à observação feita por D. Afonso de Albuquerque, 2º Vice-Rei da Índia Portuguesa, em 1513, no Mar Vermelho, com base no seu testemunho pessoal.

Fernandes, J. (1993). “Santuário Mariano” – uma análise fenomenológica. ANOMALIA, Vol. 1, pp. 43-80.

Resumo: A obra “Santuário Mariano” resenha as formas de veneração das imagens de N.ª Srª. da Conceição em Portugal e no Brasil. Desse repertório, recolhemos um catálogo de 53 relatos que configuram os parâmetros de uma “aparição” de cariz religioso e lendário. Dessas descrições procurou-se valorizar as respectivas síndromes fenomenológicas, por forma a contrapô-las aos quadros sintomáticos, internos e externos, das experiências humanas contemporâneas associadas à observação de fenómenos ou objectos anómalos não identificados.

Sottomayor, J. (1993). Aliens? De onde? Como? ANOMALIA Vol. 1, pp. 81-93.

Resumo: A hipótese da origem extraterretre dos OVNI é aqui analisada de acordo com os actuais conhecimentos científicos, nomeadamente astronómicos e astrofísicos. Coloca-se a questão dos limites da velocidade da luz perante as distâncias incomensuráveis em causa. Equacionam-se, ainda, os obstáculos daí decorrentes, as dificuldades e a praticabilidade do voo interestelar.

Fernandes, F. (1993). “Take me to your leader!” – reflexões sobre 45 anos de investigação OVNI. ANOMALIA, Vol. 1, pp.95-119.

Resumo: Com base numa selecção histórica das principais correntes e opiniões relativas à origem e significado do fenómeno OVNI, propõe-se um itinerário sugerindo uma grelha interpretativa passível de ser aplicada às evoluções passadas e presentes do problema OVNI.

Silva, Mário N. (1993). “Vagas” de observações de fenómenos aéreos em Portugal. ANOMALIA Vol. 1, pp.121-131.

Resumo: A observação de fenómenos aéreos em Portugal, particularmente à noite, tem levado, inúmeras vezes, a interpretações incorrectas, por um lado devido à pouca informação dos observadores, por outro à falta de rigor que alguns “media” continuam a apresentar quando se referem ao assunto em epígrafe. Assim, surgem as chamadas “vagas”, que o autor procura analisar neste curto trabalho.

Monteiro, Cassiano J. (1993). O fenómeno humanóide na Península Ibérica. ANOMALIA Vol. 1, pp. 133-156.

Resumo: Apresenta-se um catálogo e respectivo estudo de casos de observação de entidades humanóides na Península Iibérica, organizados e apresentados segundo o seu nível de informação e grau de identificação.

Castro, A. (1993). Ofenómeno OVNI e o testemunho humano. ANOMALIA Vol. 1, pp.157-170.

Resumo: A necessidade que o homem sente em explicar cabalmente o fenómeno humano, pode considerar-se como a razão das razões para o crescente interesse verificado, na actualidade, pelo fenómeno OVNI. Tal fenómeno que já tem milénios de história está, na actualidade, a despertar um interesse crescente na Comunidade Científica. As testemunhas actuais deste fenómeno, submetidas a exames psicológicos, em mais de um local do planeta, revelam características psíquicas semelhantes. E, quanto ao equilíbrio psicológico, podem ser consideradas pessoas perfeitamente normais.

Silva, Mário N. (1993). Alfena, Valongo: um caso único. ANOMALIA Vol. 1, pp.173-181.

Resumo: Às 8.30 horas do dia 10 de Setembro de 1990 um grupo de crianças alertou para um objecto que se deslocava no céu de Vilar-Alfena. Parecia uma “tartaruga com pernas”, pois para além da forma circular, apresentava alguns apêndices. Teria entre 1 e 3 metros de diâmetro e dava a ideia de reflectir os raios do Sol, que ainda estava baixo. O objecto afastou-se na direcção compreendida entre Santo Tirso e Paços de Ferreira, depois de ter evoluido sobre a zona cerca de 50 minutos. Um fotógrafo, residente no local, registou uma sequência de 4 fotos do objecto.


ANOMALIA Vol. 2

Sousa, A. (1994). Imaginário e real na Idade Média. ANOMALIA Vol. 2, pp.9-21.

Resumo: Breve introdução em que se dá conta das fontes, sua natureza, autoria e potencialidades informativas. Época de referência: sécs. IX a XI. As realidades: políticas, económicas, geográficas e religiosas. A contraversão imaginária daquelas realidades: os tópicos e os estereótipos (políticos, económicos, geográficos e religiosos). Imaginário e maravilhoso: os suportes e os modos. Conclusão: que especificidade medieval?

Monteiro, José F. (1994). OVNI, meteoros e fenómenos luminosos atmosféricos de origem telúrica. ANOMALIA Vol. 2, pp. 23-36.

Resumo: A ocorrência de fenómenos aéreos luminosos na baixa e alta atmosfera podem suscitar, nos observadores, deficientes interpretações. O seu registo, análise e interpretação é de importância capital para os distinguirmos dos “objectos voadores não identificados” cujo “núcleo duro”, ainda que em reduzida percentagem, permanece como estímulo para uma investigação científica. O texto confere especial atenção às correlações desses fenómenos luminosos com movimentos tectónicos associados a grandes sismos, fazendo a sua história e teorizando sobre essas eventuais fontes geradoras de aeroformas luminosas anómalas.

Bernardo, Luís M. (1994). Vestígios de uma civilização em Marte: aparência ou realidade? ANOMALIA Vol. 2, pp. 47-64.

Resumo: Imagens tomadas pela sonda Viking I, da região de Cidónia, no hemisfério norte de Marte, em Julho de 1976, levantaram de novo a clássica questão da hipótese de existência, passada ou presente, de uma civilização inteligente no “planeta vermelho”. Uma dessas fotografias, a mais significativa para os proponentes dessa teoria, apresenta uma “face” humanóide, interpretada pela NASA como sendo um planalto cuja expressão peculiar resultaria da conjugação de sombras com a sua topografia natural. Este trabalho descreve e analisa os processos realizados sobre essas fotos, e faz uma revisão da história geológica de Marte e das condições julgadas essenciais para o florescimento de um tipo de vida inteligente. Discute ainda a validade científica dos documentos fotográficos que pretendem suportar a hipótese em epígrafe.

Silva, José F. (1994). “Ovnilogia” – uma abordagem científica. ANOMALIA Vol. 2, pp. 65-76.

Resumo: Os efeitos físicos descritos por pilotos da aviação civil e militar, associados a observações de objectos aéreos não identificados, passíveis de detecção – ex., perturbações confirmadas por instrumentos de bordo – revelam-se um poderoso argumento a favor da materialidade de um fenómeno desconhecido, qualquer que seja a sua natureza. O texto apoia-se em 56 observações de OVNI, feitas a bordo de aeronaves, da aviação civil e militar, estudadas pelo Dr. Richard F. Haines, antigo investigador da NASA. Analisam-se aqui as anomalias registadas e as respectivas implicações à luz dos conhecimentos científicos actuais, nomeadamente no domínio da Física.

Berenguel, R. (1994). Alfena. Comentários às investigações. ANOMALIA Vol. 2, pp. 85-95.

Resumo: Em 10 de Setembro de 1990, cerca das 8.30 horas, registou-se um avistamento de um objecto voador não identificado, em Alfena, Valongo, Portugal. Esta observação foi efectuada por 25 testemunhas, devidamente identificadas, tendo o referido objecto sido fotografado por um profissional, numa série de 4 fotos. Este trabalho procura fazer uma breve síntese das investigações realizadas sobre as fotos e seus negativos e a metodologia utilizada.

Baptista, João D. (1994). Reflexão sobre a eventual infraestrutura sociotécnica dos OVNI. ANOMALIA Vol. 2, pp. 115-126.

Resumo: O trabalho discute a possível investigação da infraestrutura sociotécnica de uma civilização alienígena suscéptivel de produzir objectos voadores com características gerais próximas das observadas nos OVNI.

Fernandes, J. (1994). Os legisladores da razão e os “habitantes do irracional”. ANOMALIA Vol. 2, pp. 127-145.

Resumo: Um ensaio académico que visasse o estudo comparado das manifestações fenoménicas, reputadas de “marginais” face ao quadro científico corrente e admitido, seria algo quase inviável, há poucos anos. O presente trabalho toma por base a tese de mestrado em Sociologia, de Christophe Campiglia, o qual, embora explorando vias já abertas, na esteira de outros autores, tem o mérito de introduzir o tratamento do tema na esfera universitária francesa. A análise do autor parte das estruturas e especificidades do que era definido como irracional na época Moderna (séculos XV a XVIII), apurando os seus pontos comuns com o fenómeno OVNI contemporâneo e explanando as dificuldades de legitimação social deste último, expressão tecnológica actual dessa mesma irracionalidade-tipo.


ANOMALIA Vol. 3

Armada, Fina d’ (1995). Aparições e prodígios em 1716. ANOMALIA Vol. 3, pp. 9-46.

Resumo: Dois séculos e meio antes de existir a Comunidade Europeia, uma vaga de fenómenos juntou as populações da Europa. Da Espanha à Rússia, Da Itália à Irlanda, milhares de pessoas, entre as quais o astónomo Halley, presenciaram fenómenos inexplicáveis. Em Portugal, essa vaga não foi testemunhada, mas Monterroio Mascarenhas divulgou-a, tendo como fontes 14 Gazetas europeias. Este trabalho debruça-se nessa vaga de 1716, que durou dois meses.

Monteiro, Cassiano J. (1995). Breve história dos OVNI em Portugal. ANOMALIA Vol. 3, pp. 47-67.

Resumo: Enunciam-se aqui os principais factos da história dos OVNI em Portugal, com destaque para o envolvimento da imprensa, além de se fazer a retrospectiva possível de alguns casos marcantes, dos grupos e investigadores destes fenómenos. Apresenta-se, de seguida, uma listagem de revistas, jornais, boletins e livros sobre a temática publicados em Portugal até à data.

Fernandes, F. (1995). Fascinações magnéticas – de Mesmer a Buck Rogers. ANOMALIA Vol. 3, pp. 69-111.

Resumo: Relativamente à classe específica dos efeitos “electromagnéticos” associados ao fenómeno ovni, discute-se a sua importância e significado. Apresenta-se igualmente, em anexo, um catálogo de 28 ocorrências, muitas delas inéditas, registadas em território português.

Sottomayor, J. (1995). Aliens, de onde? Como? Hipóteses e divagações sobre um tema (Parte II). ANOMALIA Vol. 3, pp. 113-140.

Resumo: O autor faz um exame retrospectivo de um vasto espectro de fenómenos e sinais, aparentemente invulgares e que, na perspectiva de alguns autores e divulgadores, se poderiam constituir em evidências de uma intervenção exterior à humanidade e na sua História. Textos, monumentos materiais e crenças de povos de várias latitudes confirmariam, nessa óptica, e a partir de uma leitura actualizada das nossas referências culturais e tecnológicas, essa mesma hipótese “alienígena”.

Rosa, Victor P. (1995). Reflexões sobre os mistérios da cultura Nazca do Peru. ANOMALIA Vol.3, pp. 141-144.

Resumo: A cultura de um povo reflecte-se na sua arte, que só se compreende no seu contexto social. As marcas existentes no deserto de Nazca, nomeadamente os desenhos biomórficos, levantam, ainda hoje, algumas dúvidas sobre os seus objectivos. Os desenhos podem ter significados astronómicos, visto que certas linhas parecem apontar na direcção do nascer do sol por alturas do solistício de Verão, ou serem totems de grupos índios aparentados, reflectindo, eventualmente, práticas religiosas dos povos desta região. O presente trabalho, que se insere na Arte da América Pré-Colombiana (costa meridional do Peru), visa uma reflexão sobre a controvérsa extrapolação que liga estes desenhos a uma eventual intervenção extraterrestre.

Seixas, Paulo C. (1995). O ritual da virtualidade entre a procura do outro e o encontro do outro. ANOMALIA Vol. 3, pp. 145-164.

Resumo: As anomalias são enfrentadas positivamente, quer por aqueles que as encontram de uma forma aparentemente espontânea quer por aqueles que se dedicam à sua procura. Os contactos e os ovnilogistas de campo são dois dos tipos de indivíduos que enfrentam positivamente as anomalias, partindo uns do encontro do Outro e outros da procura do Outro. Havendo notórias diferenças entre eles, ambos parecem, no entanto, seguir um Ritual da Virtualidade que vai de uma separação-viagem a uma limiaridade num vazio-pleno e, finalmente, a uma construção do (des)encontro do Outro. Explora-se estas três etapas do ritual e, por fim, propõe-se o conceito de virtualização para compreender a construção de um conhecimento que se situa entre o referente e a ideia, entre a autoria individual e o consenso num determinado campo discursivo legítimo.

Sottomayor, J. (1995). A propósito de ” O ritual da virtualidade” – Entre a procura do outro e o encontro do outro. ANOMALIA Vol. 3, pp. 165-167.

Resumo: Após a leitura do anterior artigo, assinado por Paulo Castro Seixas “O ritual da Virtualidade – Entre a Procura do Outro e o Encontro do Outro”, um dos implicados (S.T.- Sottomayor) – num espírito de Antropologia dialógica e partilhada -, produz, a seguir, alguns comentários que julga esclarecedores do artigo em questão, que contém citações de várias conversas (entrevistas) obtidas de forma informal e interpretações que podem não esclerecer o verdadeiro propósito do trabalho de campo.

Reis, Hermano C. (1995). Determinação da veracidade do testemunho na fenomenologia OVNI – reflexões sobre um caso. ANOMALIA Vol. 3, pp. 169-178.

Resumo: Sendo a CNIFO uma associação científica que, em última análise, tem como objectivo o estudo dos fenómenos aereo-espaciais não-identificados, popularmente designados por fenómeno OVNI, o qual é feito a partir de duas perspectivas – a caracterização do fenómeno propriamente dito e a experiência humana do referido acontecimento – afigura-se-nos fundamental para a prossecução da primeira perspectiva que se tente apurar, o mais exaustivamente possível, a veracidade do testemunho humano. Por estas razões, as reflexões que se seguem visam chamar a atenção, não só para os diferentes matizes ( por vezes, bem diversos uns dos outros) que o mesmo relator fornece, em momentos diferentes, a investigadores de formação académica diversa, mas também para a forma como cada uma dessas pessoas, independentemente da sua imparcialidade e do seu rigor científico, pode fazer diferentes interpretações, consoante o método utilizado.


ANOMALIA Vol. 4

Fernandes, J. (1996). A mistificação anunciada. ANOMALIA Vol. 4, pp. 11-24.

Resumo: O congresso da British UFO Research Association, que decorreu em finais de Agosto de 1995, na Universidade de Hallam, em Sheffield, Inglaterra, poderia ter sido apenas mais um no longo rol de encontros e reuniões de investigadores dedicados ao estudo do fenómeno dos Objectos Voadores Não Identificados e manifestações conexas. Isto, se não fosse anunciado que, no decurso do encontro, iria ser projectado um documentário rodado em 1947, revelando os detalhes da autópsia que teria sido efectuada a um “ser extraterrestre”, dado como ocupante de um objecto voador, que algumas testemunhas, incluindo militares, classificaram de origem não terrestre, e cujos destroços foram localizados no deserto do Novo México, perto de Roswell, nos primeiros dias de Julho de 1947.

Relatório do GAO. ANOMALIA Vol. 4, pp. 26-33.

Resumo: O texto que se segue é o relatório final da investigação promovida pelo General Accounting Office, dos Estados Unidos, aos arquivos relacionados com o incidente de Roswell. O documento foi divulgado em 28 de Julho de 1995 em resposta a um pedido de inquérito do congrssista Steven Schiff, do Novo México.

Tavares, Amândio S. (1996). Uma opinião sobre o filme de Santilli. ANOMALIA Vol. 4, pp. 35-39.

Resumo: Os requesitos essenciais à prática de uma autópsia – com maior evidência no caso de se tratar de um espécime único – são aqui evocados como exigências protocolares de uma tal intervenção. É igualmente descrito o objecto do exame, aventando o autor algumas hipóteses no âmbito de eventuais malformações genéticas, por comparação com o exemplar exposto no filme de Santilli. Conclui-se que qualquer das teses apresentadas para justificar o “indivíduo” alegadamente autopsiado não podem ser confirmadas ou infirmadas com segurança total.

Campos, P. (1996). Roswell visto de longe. ANOMALIA Vol. 4, pp. 41-51.

Resumo: O autor considera a forma e a funcionalidade do corpo como ponto de partida da análise da biomecânica implícita, eventualmente, no “indivíduo” retratado na autópsia. Faz-se a análise das características do bipedismo, da aparente coerência biomecânica de aspectos identificadores do espécime, bem como da incoerente permanência de traços morfológicos no cadáver. Conclui-se pela aparente contradição entre a sua aparência humana e a excessiva humanidade retratada na figura.

Fernandes, J. (1996). Roswell e a opinião pública – “Autópsia de um programa”. ANOMALIA Vol.4, pp. 57-76.

Resumo: A apresentação pela RTP1, em 1 de Setembro de 1995, do documentário de Ray Santilli, referente à alegada “autópsia” de um presumível alienígena, provocou alguma curiosidade, expectativa e reacções contraditórias na opinião pública portuguesa que importava recolher e analisar com a profundidade possível. Nesse sentido foi estruturado um curto inquérito que visava essencialmente: 1º – avaliar o nível de informação pública sobre a temática específica tratada pelo documentário; 2º – saber qual a reacção dos telespectadores face às informações veiculadas pelo referido programa televisivo e eventuais modificações de opinião em função dos elementos apresentados pelo documentário em análise; 3º – verificar, em simultâneo, o estado global da percepção e conhecimentos dos entrevistados relativamente à matéria relacionada com o problema dos Objectos Voadores Não Identificados e relações explícitas desta questão com hipóteses explicativas dos referidos fenómenos, incluindo a hipótese de vida extraterrestre.

Mota, J. (1996). A dimensão proto-físisca do fenómeno OVNI. ANOMALIA Vol.4, pp. 79-95.

Resumo: O fenómeno OVNI espanta-nos pela aparente impossibilidade física das suas manifestações. A teoria dos campos quânticos, pelo que nos oferece de construção teórica, permite propôr a teoria de que este fenómeno se manifeste a partir duma outra dimensão, definida como proto-física, origem do mundo físico e livre das contingências que limitam a termodinâmica como a conhecemos. Uma tecnologia que dominasse esta dimensão poderia viajar no espaço e no tempo sem limitações, e manifestar-se-ia exactemente como o faz o fenómeno OVNI. As únicas pistas que este fenómeno deixaria no nosso mundo físico seriam as alterações electromagnéticas próprias da sua natureza, e nunca os sonhados artefactos alienígenas, que nunca foram encontrados.

Bernardo, Luís M. (1996). À procura de seres extreterrestres inteligentes. ANOMALIA Vol. 4, pp. 99-126.

Resumo: A convicção da existência de vida e inteligência extraterrestres começou a vulgarizar-se na cultura ocidental científica e popular, desde que, a partir de séc. XVI, as novas teorias científicas colocaram a Terra fora do centro do Universo. O posterior desenvolvimento científico permitiu estebelecer as prováveis condições do surgimento da vida e etapas da sua evolução, permitindo extrapolar a possível existência de vida em planetas semelhantes à Terra e também noutros, cujas condições de habitabilidade são muito deferentes. O desenvolvimento da inteligência fora da Terra não é provavelmente uma condição necessária da evolução da vida mas poderá também aí ter acontecido. Na esperança de detectar a existência de seres extraterrestres inteligentes iniciaram-se, há poucas décadas, programas de escuta de sinais de radiofrequência provenientes de longínquas regiões do espaço. Embora a possibilidade de comunicação entre seres inteligentes, separados por distâncias cósmicas, possa ser muito reduzida, a detecção de vida extraterrestre inteligente talvez possa acontecer num dia mais ou menos próximo.

Guérin, P. (1996). A “Medusa Voadora” de Alfena. ANOMALIA Vol. 4, pp. 127-135.

Resumo: Com base nas investigações da CNIFO e nas análises fotográficas de Richard Haines, do SEPRA e do INETI, o autor examina a possibilidade de reconstituição matemática da trajectória seguida pelo artefacto voador de Alfena, independentemente das descrições das testemunhas no solo.

Berenguel, R. (1996). Previsiologia de fenómenos estocásticos e ondas cerebrais. ANOMALIA Vol. 4, pp. 141-148.

Resumo: Na área da Parapsicologia, foram determinantes as experiências do Prof. Rhine, bem como as de Pratt e Woodruf (Larcher, 1989: 257). Os estudos da capacidade de certos indivíduos poderem prever acontecimentos estocásticos, foram intensamente estudados na sua vertente estatística. Este Projecto de Investigação visou repetir os testes clássicos utilizados, introduzindo um novo elemento de estudo: as variações das ondas cerebrais Alfa, Beta e Teta (7,9/13 Hz – 3,9/7,9 Hz – 13/20 Hz), durante o esforço mental exigido ao sujeito activo no acto de previsiologia de fenómenos estocásticos e a utilização de factores de perturbação.


ANOMALIA ESPECIAL Vol.5

Fernandes, C. (2001). Da parapsicologia à psinomia: uma abordagem operacional dos fenómenos anómalos. ANOMALIA Vol.5, p. 7.

Resumo: Pesa sobre a parapsicologia científica uma elevada carga atávica, virtude do uso indevido da designação “paranormal”, o que toma difícil a sua afirmação no quadro epistemológico. O outro factor contributivo prende-se com o carácter provisório da designação. Apesar de tudo, do ponto de vista do objecto e estudo, da metodologia e dos resultados experimentais até agora obtidos, não há dúvida quanto ao carácter científico da mesma. Assim, com o intuito de enquadrar definitiva e rigorosamente a disciplina que se dedica a estudar cientificamente fenómenos “psi” nas suas diversas variantes, propomos uma nova designação associada a uma nova definição positiva (operacional) da fenomenologia psi, a saber a psinomia.

Fernandes, C. (2001). NDE e OBE: da quântica à quântica passando pela semântica. ANOMALIA Vol.5, p. 7.

Resumo: Há fenómenos como as NDEs e as OBEs que são quase de certeza exclusivamente psi, ou envolvem fenomenologia psi. Há várias propostas teóricas, entre as quais as de “sobrevivência”. Do nosso ponto de vista (equipa do ONFP), as NDEs, despeito das mudanças de personalidade, são fenómenos caoticistas, e as OBEs são manifestações de GESP. Em toda esta fenomenologia há processos quânticos e semânticos, duas faces de uma mesma moeda. O significado só é possível na totalidade. Mais além disto conversaremos…

Rodrigues, F.Carvalho (2001). Teoria do caos. ANOMALIA Vol.5, pp. 9-13.

Resumo: Uma vez uma estrela enviou um emissário: um átomo de hidrogénio. Encontrou um mensageiro vindo de outra estrela: um átomo de oxigénio. Viram que tinham uma linguagem comum e partilharam um electrão. Mantiveram a sua distância, exactamente, 0,957 x 10-10 do metro, e foram ter com outro átomo do hidrogénio. Verificaram que tinham uma linguagem comum e partilharam o outro electrão. Os dois electrões partilharam dipolos opostos, mas descobriram que a 105,3 graus um do outro podiam coexistir. E a coexistência de opostos é o que quer dizer harmonia.

Tannery, C. (2001). Fronteiras da ciência. ANOMALIA Vol.5, pp. 15-21.

Resumo: Para que vocês não fiquem surpreendidos, eu vou precisar desde já que a minha contribuição para este Simpósio situar-se-á no plano epistemológico. Gostaria de reflectir convosco sobre a noção de fronteira e em seguida sobre o conceito de ciência, de forma a poder analisar melhor porque é que as fronteiras da Ciência estão a mudar. Farei várias alusões ao belo filme Contact, de Zemeckis pois, este filme, se o soubermos ver, pode ajudar-nos a reflectir sobre o problema das fronteiras da ciência. Por outro lado, evocarei alguns pontos de análise comparativa do pensamento científico e do pensamento mitológico, o que nos permitirá confrontar duas atitudes fundamentais do ser humano: o crer e o saber.

Silva, J. Ferreira da (2001). A física e a radiestesia: uma possível metodologia de enquadramento. ANOMALIA Vol.5, p. 23.

Resumo: Face a manifestações fenomenológicas ainda não enquadradas na estrutura da Ciência, que o mesmo é dizer ainda não racionalmente entendidas através de nexos lógicos que levem da causa efeito, três atitudes são possíveis:

§ Plena aceitação por crença em intervenções sobrenaturais, ou explicação termos das chamadas “Ciências Ocultas”; § Sobranceiro alheamento decorrente do exotismo do fenómeno que é assim remetido para o domínio dessas “Ciências”; § Curiosidade científica e subsequente busca de interpretação em termos dos conhecimentos actuais ou com eles logicamente articulados.

Carrapiço, FranciscoJ. Nascimento (2001). A origem da vida e a sua evolução. Uma questão central no âmbito da exobiologia. ANOMALIA Vol.5, pp. 25-32.

Resumo: O termo exobiologia foi introduzido por Josluia Lederberg, um geneticista americano e Prêmio Nobel da Medicina em 1958, embora outros autores prefiram a designação astrobiologia. O significado inicial destes conceitos restringia-se ao estudo da vida fora do nosso planeta, mas cedo evoluiu para uma perspectiva mais abrangente, englobando o estudo da vida na Terra e em outros planetas. Nesse sentido, esta área da ciência caracteriza-se por ser necessariamente interdisciplinar, com o envolvimento de diversos domínios que vão desde a biologia, química, física, astronomia, geologia até às suas várias interfaces. No âmbito desta investigação inclui-se, nomeadamente, o estudo das condições pré-bióticas que existiram no nosso planeta e a natureza das reacções químicas que conduziram à formação da vida.

Moura, G. (2001). Abduction in Brazil: a clinical and electrofisiological study. ANOMALIA Vol.5, pp. 33-45.

Resumo: Since many readers may have no familiarity with the subject of this study, we include here an overview of the phenomenology and subjective experiences reported. The first abduction experience or encounter of the fourth kind occurred in Brazil, the case of Vilas Boas, in 1958. However, is wasn’t until 1964 that what we now call “Alien Abduction”, became known with the Betty and Barney Hill case. For a history of the abduction phenomenon, please see Moura (1996/1992), Mack (1994), Sprinkle (1994) and Pritchard et al (1994). According to Rodeghier and Mack (1994), the abduction experience involves memories of:

§ “first, being taken against one’s will to an unfamiliar environment by beings described as technologically superior or nonhuman; § next, being subjected to intrusive medical-like procedures; § followed by the expression of appropriate (and intense) emotion in relation to these experiences.”

Velasco, Jean-Jacques (2001). Approche scientifique des phénomènes aerospatiaux non identifiés. ANOMALIA Vol.5, pp. 47-57.

Resumo: A toutes les époques, les visions, les observations de phénomènes insolites dans le ciel ont suscité bien des interrogations. Objects réels ou fantasmes, nombre de ces cas débouchent le plus souvent sur des interpretations réalistes de phénomènes naturels ou artificiels qui trouvent leur réponse dans une explication retionnelle. Jusqu’au milieu du vingtième siècle, les OVNI ont été analysés sous le seul angle sociologique ou religieux. Aujourd’hui les science exactes peuvent-elles nous apporter des réponses plus précises et des interprétations différentes. Une fois les considérations d’ordre psychologiques levées ou celles des phénomènes météorologiques particuliers, pouvons nous prétendre, affirmer qu’il s’agit de prototypes militaires secrets développés par une puissance étrangère, ou celle bien plus exceptionnelle d’engins aux performances extraordinaires venus d’ailleurs dans le cosmos et qui poseraient la question de l’existence d’autres civilisations?

Mack, J. (2001). A brief review of issues related to the reality of the abduction phenomenon. ANOMALIA Vol.5, pp. 59-66.

Resumo: O fenómeno da “abdução” aparenta ocorrer no mundo inteiro, embora a sua natureza e interpretação variem de cultura para cultura. Na sua conferência Doutor John Mack discutirá os padrões de significado e sentido (patterns of meaning) que tem vindo a desocultar no seu trabalho com as pessoas que experienciaram este fenómeno, quer nos Estados Unidos, quer no estrangeiro. Ao longo do seu discurso o Professor Mack procurará sublinhar as implicações espirituais e ecológicas deste fenómeno. Aí, no quadro da sua palestra, John Mack terá oportunidade de mostrar em vídeo algumas das entrevistas que o próprio tem conduzido em África.

Pilon, José M. (2001). Nuestro metodo en la investigacion de lo paranormal. ANOMALIA Vol.5, pp. 67-70.

Resumo: Desde hace varios años tenemos constituido un “equipo” que estudia e investiga las diferentes situaciones o fenómenos extraños que ocurren en nuestro entorno. Se trata de un equipo interdisciplinar, ya que la fenomenología que llamamos “paranormal” suele afectar a diferentes campos de nuestros conocimientos sobre la Naturaleza. Junto a este grupo de expertos en las diferentes especialidades de la Ciencia positiva, trabaja con nosotros un grupo de “dotados” o paragnostas, de alguna manera coordinado por mi personalmente como Radiestesista y experto en la fenomenología paranormal en general.

Domingos, M. (2001). Vivências de “transição” (E.T.) ou de “quase morte” (Q.M.): uma abordagem fenomenológica e epistemológica. ANOMALIA Vol.5, pp. 71-73.

Resumo: Existe um número não negligenciável de pessoas que confrontadas com situações de morte iminente ou com o que as ciências biomédicas – actuais – consideram morte clínica referem ter “resvalado” de modo, mais ou menos, imperceptível para um estado modificado de consciência a que, usualmente, se dá o nome de “próximo da morte” mas a que preferimos atribuir a denominação de estado de transição (ou porque não de peri-morte, por contraponto ao estado peri -natal?). Durante esse estadío da nossa existência poderão acontecer vivências de tipologia e características específicas que recebem o nome de “experiências próximas da morte” (E.P.M.) ou – usando um termo que se nos afigura mais apropriado, e lógico – “vivências da transição” (V.T.). Mas como podemos, de modo simples, definir essa situação, bem complexa e polémica? Por agora, e longe de pensarmos que se trata de um “conceito fechado” (do tipo definir c’est finir, como um dia disse o grande filósofo H. Berson), diremos – apenas – que parece ser uma experiência transcendental, usualmente, multifacetada, gerada pela precipitação de um confronto com a morte (tal como as ciências biológicas, vigentes e actuais, a entendem).

Simões, Mário P. (2001). Aplicações clínicas de estados modificados de consciência – indícios para uma prospecção experimental. ANOMALIA Vol.5, pp. 75-78.

Resumo: Considera-se que existe um estado modificado de consciência sempre que exista uma modificação na experiência subjectiva ou funcionamento psicológico, reconhecido pelo próprio ou um observador, em relação a certas normas gerais para um determinado indivíduo (Kokoszka, 1987). Os estados de consciência são pessoais e por isso subjectivos, sendo os conhecimentos obtidos nesse estado específico desse mesmo estado. Apresentam características compreensíveis e verbalizáveis, que ocorrem raramente durante o estado de vigília normal (Simões et al, 1986). Geralmente têm uma duração de minutos ou horas, o que os diferencia de doenças psiquiátricas. Em estado modificado de consciência predomina o pensamento emocional, com uma lógica própria. Uma ampla introdução aos conhecimentos actuais sobre a história, teorização e utilização dos estados modificados de consciência em psicoterapias, encontra-se em Simões (1996).

Lima Santos, N. (2001). Estudo exploratório sobre as crenças e as representações dos portugueses acerca dos fenómenos “ovni” e “ET”. ANOMALIA Vol. 5, pp. 79-83.

Resumo: Nos anos 60, um psicólogo americano, preocupado com o estudo dos OVNI’S (Objectos Voadores Não Identificados), comentava com outro psicólogo que era necessário e urgente realizar estudos psicológicos sobre o tema dos objectos voadores não identificados. “Sim”, respondeu-lhe o psicólogo inquirido, “è necessário investigar porque razão as pessoas são suficientemente loucas para acreditar na existência de OVNI’S (Harder, 1979). Apesar desta opinião ser partilhada por muitos investigadores, em vários domínios científicos, alguns inquéritos internacionais evidenciam que cerca de 50% dos inquiridos acreditam na existência de OVNI’S, nomeadamente o Gallup nos E.U.A. (1978 e 1996), que indicou que 57% (1978) e 48% (1996) dos americanos adultos acreditam que os OVNI’S são reais, por oposição a 27% (1978) e 31% (1996), que defendem que os OVNI’S são fruto da imaginação.

Macedo, Paulo G. (2001). A possible source for anti-gravity effects in 5-dimensional gravity. ANOMALIA Vol.5, pp. 85-94.

Resumo: It is shown that the presence of a scalar field in 5-dimensional gravity theories can, in special conditions, give rise to a 5th force which may oppose gravity. According to this type of theories this force can be induced by a varying electromagnetic field. In this presentation, we discuss the equations which govern such electromagnetic field.

Santos, Paulo L. (2001). Para além da razão: breve apresentação de Stalisnav Grof. ANOMALIA Vol. 5, pp. 95-100.

Resumo: O Wittgenstein sonhou, com a sua filosofia, alcançar uma reunião e uma síntese entre o simbolismo lógico Ocidental e as filosofias religiosas espiritualistas do Oriente. Este mesmo gesto, ou melhor, uma sua variação, uma variação sobre o mesmo sonho, anima todo o trabalho e obra de Stalisnav Grof. Com efeito, como escreve o próprio Grof, desde a sua emergência, há três décadas atrás, a psicologia transpessoal (designada por “Quarta Força”, por Abraham Maslow e Anthony Sutich) procura conciliar, aproximar e reunir “a antiga sabedoria dos grandes sistemas espirituais do mundo e o pragmatismo da ciência Ocidental” (The Holotropic Mind, 1990, p.10). O trabalho pioneiro e revolucionário de Grof constitui, sem dúvida, uma das contribuições mais notáveis desse novo campo de saber que ele designa por psicologia transpessoal, e é o esboço desta que, justamente, procuraremos desenhar, à medida que formos avançando nesta apresentação.

Seixas, Paulo C. (2001). Fragmentos poéticos da virtualidade. ANOMALIA Vol. 5, pp. 101-105.

Resumo: A questão aqui apresentada é a da existência ou não de enredos nas narrativas de virtualização que têm os OVNI como objecto. A ideia de um enredo, referida já por alguns investigadores nesta área como Gilda Moura e John Mack, surge quando se entrevista contactados e se descobre alguns lugares-comuns das suas narrativas. O que aqui se propõe não é ainda uma análise de conteúdo intensiva de um conjunto suficientemente vasto dessas narrativas. Procura-se apenas, através de duas entrevistas em profundidade efectuadas a dois “contactados” em Portugal, explorar algumas pistas à volta da possibilidade de uma tal poética da virtualidade.

Stevens, Paul (2001). Electromagnetic sensitivity and PSI. ANOMALIA Vol.5, pp. 107-114.

Resumo: There has long been the suggestion of a possible link between electromagnetic phenomena an psi effects (Becker, 1992), either that specific electromagnetic fields may be conducive to psi (Persinger, 1988), or that psi itself is an electromagnetic phenomenon. As psi – a neutral term for the unknown factor(s) that allow for the observed effects in a “paranormal” experience – is not currently understood in terms of a mechanism, it seems worthwhile to look at areas where the reported phenomena show an overlap.

Barbosa, Pedro (2001). Comunicção telepática e hiperestésica sob indução hipnótica. ANOMALIA Vol. 5, pp. 115-130.

Resumo: Não pretendo aqui senão levantar as pontas de um véu: sobre o mito da linguagem universal que percorre quase todas as culturas e parece estar presente, enquanto arquétipo dinâmico, na zona obscura da nossa mente colectiva. O sonho de reencontrar a língua edénica, a língua das origens, a língua primeva dos progenitores enquanto língua-fonte originária, pré-babélica, anterior à confusão universal, atravessa toda a cultura ocidental desde a Antiguidade. Percorre a Idade Média, o Renascimento e refloresce na Idade Moderna com a visão historicista, impregnando fortemente as investigações de linguística histórica do século passado, onde a involução da linguagem fez remontar a arqueologia das línguas ocidentais até ao sânscrito e a um hipotético primevo indo-europeu.

Haines, Richard F. (2001). A “fractal energy exchange mechanism”. ANOMALIA Vol. 5, pp. 131-153.

Resumo: This paper is about the ever mysterious subject of anomalous luminous phenomena which have been seen for centuries in the skies of virtually every country in the world. Here I attempt to integrate and explain five commonly reported but poorly understood visual features of unidentified flying objects (ufo): (1) apparently solid beams of light emitted from ufo, (2) equally spaced sources of light seen around the circumference of some ufos, (3) the capability of some ufo to change size, (4) assymetric ufo shapes and odd shapes in general, and (5) constant velocity and acceleration-related color changes of ufo. A number of ufo sighting reports and photographs are presented which document examples of these five characteristics. The basic idea of fractal-based geometry as a fundamental principle of nature is then presented along with a hypothetical “fractal energy exchange mechanism” (FEEM) which the author feels may possibly integrate all five of the above ufo characteristics. The paper concludes with an appeal for other researchers to become involved in the refinement and testing of this new hipothesized energy exchange mechanism.

Razente, Sérgio (2001). Experiência de sinais aleatórios. ANOMALIA Vol. 5, pp.155-158.

Resumo: Conjecturas e experimentos podem mostrar traços gerais de um modelo seundo o qual, abstraimos certos procesos aleatórios na natureza física do mundo que vivemos. Os sistemas que observamos ao pertencerem a algum processo de aleatorialiedade intrínsica, estão sujeitos a uma determinada estrutura. Idealizamos estas estruturas nos experimentos propostos, mas podemos com boa precisão, encontrar isomorfismo com outros fenómenos também naturais. Um modelo de aleatoridade (@ @ ), assim como o próprio conceito de grau de aleatorialiedade (@), podem ser aplicados em diversas áreas do conhecimento científico, nomeadamente, em todos aqueles que fazem uso de metodologias dependentes de números aleatórios. Uma aproximação teórica com as áreas da Psicologia, Sociologia, Biologia e Mecânica Quântica, pode ser realizada. Esta abordagem não se limita apenas a descrição matemática do processo, mas pode ser ontologicamente desenvolvida com vista a uma teoria geral dos sistemas. O modelo pode ser também uma explicação alternativa à “hipótese psi” relativa aos fenómenos e interacções parapsicológicas obtidas em laboratório.

Fernandes, Fernando (2001). Fenómeno OVNI: a vaga europeia de 1946. ANOMALIA Vol.5, pp. 161-167.

Resumo: As observações de objectos voadores não identificados anteriores à data de 24 de Junho de 1947, assumem importãncia fundamental para uma mais ampla compreensão das múltiplas facetas que o fenómeno irá sucessivamente revelando ao longo dos tempos. Sob a orientação do Dr. Joaquim Fernandes, e no âmbito do curso de Ciências da Comunicação da Universidade Fernando Pessoa, do Porto, efectuou-se, recentemente, uma recolha de informações jornalísticas sobre o período de 1946 e 1947 (caso de Roswell). Recordamos assim, nas páginas que se seguem, uma das principais vagas ovni anteriores à institucionalização do conceito do disco voador.

Guérin, Pierre (2001). Les OVNI existent, faut-il le dire? ANOMALIA Vol.5, pp.169-180.

Resumo: On peut dire à coup sûr que les Objects volants non identifiés ou OVNI (Unidentified Flying Objects ou UFOs en anglais) sont l’un de ces sujets d’étude maudits qu’une majorité “scientifiquement correcte” d’universitaires dans le monde refusent toujours avec mépris de prendre au sérieux, mais qu’affectionnent en revanche une frange d’ésprits curieux: scientifiques, jornalistes, enquêteurs, etc, tous attirés par l’exploration des terres interdites. C’est, bien sûr, dans ce contexte “d’exploration scientifique” que je vais vous parler des OVNI. Mais je n’en parlerai pas tant pour vous présenter une étude exhaustive de la question – il y faudrait des livres entiers, et je me contenterait de vous dire l’essentiel – que pour m’étonner et chercher les raisons de l’indifférence du public et du scepticisme quasi général des élites intellectuelles à son endroit.

Relatório de Stanford. ANOMALIA Vol.5, pp. 181-208.

Resumo: On September 30 – October 3, 1997, a workshop was convened at the Pocantico Conference Center in Tarrytown, New York, in which this scientific review panel met with the investigators. The panel and workshop director also met in San Francisco on November 28 – 30, 1997. The participants addressed the problem of understanding the cause or causes of UFO reports, which have continued worldwide for at least 50 years. The investigators were asked to present their strongest data to the review panel. The thrust of these presentations was that at least some of the phenomena are not easily explainable. The panel focused on incidents involving some form of physical evidence, with clear recognition of the dangers of relying wholly on the testimony of witnesses and of the importance of physical measurements for distinguishing among hypotheses.